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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2019; 15
DOI: 10.1055/s-0044-1797778
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TEMÁRIO: OUTROS E MISCELÂNIA

TREINAMENTO EM VIDEOCIRURGIA

Ricardo Restivo de Castro Teixeira
1   Hospital Araújo Jorge
,
Diego Henrique Barros da Silva
2   Puc - Goiás
,
Arthur Fernandes Fusco Pessoa
3   Puc Goiás
,
Fátima Mrué
3   Puc Goiás
,
Luciana Benevides de Araújo
2   Puc - Goiás
› Author Affiliations
 

    Introdução: A cirurgia videolaparoscópica foi o maior avanço da cirurgia no século XX, as inúmeras vantagens para o paciente fez com que a técnica se disseminasse rapidamente. 1,3 Todavia, a curva de aprendizado na cirurgia laparoscópica é maior do que na cirurgia convencional, 2 exigindo caracterfsticas mais especfficas e complexas no processo de aprendizagem. Atualmente, o treinamento que é realizado pelos cirurgiões ocorre a partir de cursos, a maioria não vinculada instituições acadêmicas. E de caráter intensivo e esporádico, o que não contribui para o desenvolvimento de uma curva de aprendizagem satisfatória. 2,3 Os modelos de treinamento avançãdo utilizados geralmente são modelos animais e simuladores de realidade virtual, de diffcil acesso, dificultando assim o treinamento do cirurgião. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo fazer uma revisão sobre o treinamento de videocirurgia e seus modelos. Métodos: Este estudo constitui-se de uma revisão sistemática da literatura especializada sobre modelos de aprendizagem e treinamento em videocirurgia na base de dados Pubmed, no Perfodo de 01 de Julho de 2013 a 01 de Julho de 2016, descritores: laparoscopic AND training AND model, nos idiomas: Inglês, espanhol e português. Resultados: Foram identificados 42 artigos, dos quais 15 foram exclufdos por não preencherem os critérios de elegibilidade. Dos 27 artigos restantes, 20 tinham como tema principal programas de ensino e técnicas de treinamento em videocirurgia e 07 eram referentes a modelos de treinamento. A maioria dos artigos eramartigos originais, três eram ensaios clfnicos, sendo dois randomizados e também um artigo de revisão de literatura e um retrospectivo. Quanto aos simuladores e modelos de treinamento, há um predomfnio dos modelos do tipo caixa, úteis principalmente para treinamento de habilidades básicas. Quanto aos programas de treinamento, a maioria descrevia programas de curta duração e sem periodicidade indicada. Conclusão: Com base nos resultados deste trabalho, conclui-se que há um consenso crescente sobre a necessidade de treinamento formal em simuladores diversos, bem como há um reconhecimento sobre a necessidade de cursos especfficos de videocirurgia para a formação do cirurgião. Quanto aos modelos de treinamento, os mais utilizados são ainda os modelos de box, talvez pela sua simplicidade e facilidade de aquisição.


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    Contato:

    Ricardo Restivo de Castro Teixeira

    Publication History

    Article published online:
    23 October 2019

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    Bibliographical Record
    Ricardo Restivo de Castro Teixeira, Diego Henrique Barros da Silva, Arthur Fernandes Fusco Pessoa, Fátima Mrué, Luciana Benevides de Araújo. TREINAMENTO EM VIDEOCIRURGIA. Brazilian Journal of Oncology 2019; 15.
    DOI: 10.1055/s-0044-1797778