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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2019; 15
DOI: 10.1055/s-0044-1797793
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TEMÁRIO: SARCOMAS / TUMORES ÓSSEOS

HEMIPELVECTOMIA INTERNA, UMA OPÇÃO DE PRESERVAÇÃO DE MEMBRO NOS TUMORES DA CINTURA PÉLVICA

Fabio Alves Morikawa Caldeira
1   Hospital Ophir Loyola
,
Victor Freitas Ferreira
1   Hospital Ophir Loyola
,
Rafael Maia de Sousa
1   Hospital Ophir Loyola
,
Rodrigo Custódio R. Aguiar
1   Hospital Ophir Loyola
,
Lorena L.M.N. Fernandes
1   Hospital Ophir Loyola
,
Rodrigo L.F. Santos
1   Hospital Ophir Loyola
,
Saulo José Braga da Costa
1   Hospital Ophir Loyola
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: Paciente D.M.G, 32 , sexo masculino , foi encaminhado para avaliação com queixa de dor intensa em quadril e dificuldade progressiva para deambulação há cerca de 6 meses. Na tomografia computadorizada de pelve foi evidenciado uma formação expansiva localizada no ilfaco anteriormente a direita com áreas de destruição óssea. Paciente foi submetido a Hemipelvectomia Interna (HI) tipo I evoluiu sem intercorrências durante a internação, com melhora progressiva da dor , recebendo alta no 16° PO. Biópsia da lesão concluiu que se tratava de um condrossarcoma. No acompanhamento ambulatorial paciente foi encaminhado para reabilitação com fisioterapia motora, com recuperação da função do membro. Discussão: Os ossos da região pélvica são sede de menos de 5% de todos os tumores ósseos malignos. Apesar desta raridade, constituem capftulo à parte no tratamento dos tumores ósseos, devido à complexidade anatômica da região. Permanecem, portanto, sendo um problema de diffcil solução, ainda nos dias de hoje. Atualmente as hemipelvectomias são classificadas em externas e internas (preservação do membro), a interna consiste na ressecção de segmentos ósseos e tecidos comprometidos da cintura pélvica, preservando-se o feixe vásculo-nervoso femoral e nervo ciático. Desta forma é possfvel preservar o membro inferior dos pacientes com funcionalidade total ou parcial à longo prazo, a HI é subdividida pela classificação de Enneking e Dunham (ED) modificada em: Tipo I, ressecção da asa do ilfaco; Tipo II, ressecção do acetábulo; Tipo III, ressecção do ramo isquiopúbico; e Tipo IV, ressecção da articulação sacroilfaca; sendo ainda acrescentado o sufixo H, caso ocorra a ressecção da cabeçã do fêmur. Comentários finais: Com o desenvolvimento de novas drogas quimioterápicas, radioterapia, métodos diagnósticos e novas técnicas cirúrgicas, houve aumento do número de pacientes que foram submetidos a cirurgias de presenvação dos membros (HI). Desde que seja possfvel margem oncológica de ressecção, as cirurgias preservadoras devem ser buscadas, no sentido de obter menor morbidade e prejufzo na qualidade de vida dos pacientes uma vez que estes costumam ser jovens em sua maioria.


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    Contato:

    Fabio Alves Morikawa Caldeira

    Publication History

    Article published online:
    23 October 2019

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    Bibliographical Record
    Fabio Alves Morikawa Caldeira, Victor Freitas Ferreira, Rafael Maia de Sousa, Rodrigo Custódio R. Aguiar, Lorena L.M.N. Fernandes, Rodrigo L.F. Santos, Saulo José Braga da Costa. HEMIPELVECTOMIA INTERNA, UMA OPÇÃO DE PRESERVAÇÃO DE MEMBRO NOS TUMORES DA CINTURA PÉLVICA. Brazilian Journal of Oncology 2019; 15.
    DOI: 10.1055/s-0044-1797793