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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0045-1807361
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TEMÁRIO: TUMORES COLORETAIS E CANAL ANAL

TECNICA PADRONIZADA DE CIRURGIA ROBOTICA PARA O TRATAMENTO DE CANCER RETAL LOCALMENTE AVANçADO NO INSTITUTO NACIONAL DO CANCER

Raquel de Maria Maues Sacramento
1   INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER - INCA
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    Introdução: O câncer de reto localmente avançado (T4) bem como a recidiva pélvica isolada representam situações clínicas desafiadoras. Neste cenário, a exenteração pevica tem sido indicada com âmbito curativo, tendo-se como principal critério para indicação a possibilidade de ressecção R0 com margens cirúrgicas livres. A exenteração pélvica posterior consiste da ressecção dos órgãos genitais femininos (útero e parede posterior da vagina) em conjunto com o retossigmóide. Objetivo: Descrever os aspectos técnicos usando o sistema cirúrgico da Vinci-Si em exenteração pélvica posterior. Resultados: e Discussão: O paciente é colocado na posição de litotomia modificada (Lloyd-Davis) com os braços ao longo do tronco e imobilizado. Usa-se um sistema de seis portais que inclui um portal da câmera e cinco portais de trabalho, sendo um usado para dissecção, outro para tração e um terceiro para a mão não dominante do cirurgião. Um portal para a câmera robótica de 12 mm é colocada 3-4 cm acima e 2 cm a direta do umbigo, distância à sínfise pubica em torno de 2224 cm. Os portais restantes (8 mm, denominados R1, R2, R3) são inseridos sob visão direta da câmera após a obtenção do pneumoperitônio. O portal R1 pode ser de 8 ou de 12mm é posicionado ligeiramente lateral da linha hemiclavicular, cerca de 8cm do portal da câmera e 2-3cm acima da crista ilíaca direita; enquanto R2, é colocado ao nível do portal da câmera, na linha hemiclavicular esquerda, há uma distancia da câmera de pelo menos 8-10cm. O portal R3 é colocado cerca de 4 cm acima da espinha ilíaca antero-superior esquerda, distando pelo menos 8 cm do portal R2. Uma portal assistente A de 8 mm é posicionado cerca de 8-10 cm superior ao portal da linha hemiclavicular direita, com no mínimo 8 cm do portal da câmera. Um portal assistente B, 6-8 cm inferior ao processo xifóide na linha média. Conclusão: O uso rotineiro da cirurgia assistida robótica para abordagem do câncer de reto avançado pode ajudar a obter menores taxas de complicação e resultados oncológicos similares usando uma abordagem minimamente invasiva. A exenteração pélvica apesar de sua alta morbidade pode conferir maior sobrevida aos doentes com adenocarcinoma de reto localmente avançado.


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    Contato:

    RAQUEL DE MARIA MAUÉS SACRAMENTO

    Publication History

    Article published online:
    10 July 2025

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