CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2011; 30(04): 178-181
DOI: 10.1055/s-0038-1625635
Artigos Originais
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Aneurismas intracranianos gigantes: aspectos morfológicos, clínicos e operatórios

Intracranial aneurysms: morphological, clinical and operative aspects
Marcio Luiz Tostes dos Santos
,
Rosângela Minto Tostes dos Santos
,
Antonio Ronaldo Spotti
,
Waldir Antônio Tognola
Further Information

Publication History

Publication Date:
11 January 2018 (online)

Resumo

Aneurismas intracranianos gigantes são definidos como aqueles em que o seu maior diâmetro ultrapassa 25 mm, sendo considerados entidade clínico-patológica que difere dos aneurismas de diâmetro menor quanto a incidência de ruptura, apresentação clínica e dificuldade de terapêutica. O tratamento do aneurisma gigante pode ser conservador, endovascular ou neurocirúrgico, e essa decisão depende de fatores como localização anatômica e características do aneurisma, condição médica, idade do doente, habilidades cirúrgicas e possibilidade de tratamento endovascular ou bypass. Apesar de o avanço no conhecimento da patogenia, hemodinâmica, morfologia, de a melhoria nos métodos de diagnóstico por imagem e de o desenvolvimento de técnicas endovasculares e microcirúrgicas terem possibilitado melhor resultado de tratamento, aneurismas gigantes apresentam prognóstico ruim e continuam desafiando os limites de técnicas neurocirúrgicas.

Abstract

Intracranial giant aneurysms are defined as those larger than 2.5 cm in diameter. These aneurysms represent a clinicopathological entity that differs of ones smaller diameter regarding incidence of rupture, clinical presentation and therapeutic difficulties. The treatment of giant aneurysm can be conservative, endovascular or neurosurgical. This decision depends on factors such as anatomical localization and aneurysm characteristics, patient medical condition, age, surgical skills and possibility of endovascular treatment or bypass. Besides advancement of knowledge about pathogeny, hemodynamics, morphology, improvement of diagnostic imaging methods and development of endovascular and microsurgical techniques have improved the treatment outcome, giant aneurysms present bad prognosis and remain challenging the limits of neurosurgical techniques.

1Responsável pela Unidade de Neurocirurgia Endovascular do Hospital de Base de São José do Rio Preto, SP, Brasil.


2Psicóloga do Centro de Diagnóstico e Tratamento Neuropsicológico, São José do Rio Preto, SP, Brasil.


3Professor doutor do Departamento de Ciências Neurológicas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), São José do Rio Preto, SP, Brasil.


4Professor livre-docente do Departamento de Ciências Neurológicas da Famerp, São José do Rio Preto, SP, Brasil.