CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2011; 30(03): 110-115
DOI: 10.1055/s-0038-1626503
Artigos Originais
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Suboccipital craniectomy and duraplasty for Arnold-Chiari malformation 1: experience with 26 patients

Craniectomia suboccipital e duroplastia para o tratamento da malformação de Arnold-Chiari tipo 1: experiência com 26 pacientes
Fabiana Policarpo
,
Jose Carlos Lynch
,
Celestino Esteves
,
Ricardo Andrade
,
Vicente Temponi
Further Information

Publication History

Publication Date:
11 January 2018 (online)

Abstract

Objective: Observe whether the suboccipital foramen magno decompression, duraplasty and microsurgery lyses of arachninodal bands are a safe and an effective treatment. Method: A retrospective study was carried out with 26 consecutives patients with CM1 malformations diagnosed, evaluated and operated at the Neurosurgical department of Servidores do Estado Hospital (HSE), from 1986 to 2010. The radiological studies, patient records, surgical descriptions, and when available, surgical videos, were reviewed, creating a database from which information pertinent to the present study was collected. The follow-up varied from 8 to 168 months (mean, 48 months). Results: Twenty-six patients underwent posterior fossa decompression with duraplasty. In this series, there is no operative death. We noticed beneficial outcome in 69.2% of patients, and 4 cases of transient postoperative complications. Conclusion: This experience with 26 cases CM1 proved that suboccipital craniectomy; duraplasty with autologus pericranium and microlysis of adhesions is a safe and effective procedure.

Resumo

Objetivo: Observar se a descompressão cirúrgica do forâmen magno associada à duroplastia é um procedimento seguro e eficaz para o tratamento da malformação de Arnold-Chiari tipo 1. Método: Realizaram-se revisão retrospectiva dos prontuários, descrições cirúrgicas e imagens de 26 pacientes com malformação de Arnold-Chiari 1 operados no Hospital dos Servidores do Estado (HSE) no período entre 1996 e 2010. Resultados: O tratamento em 18 pacientes (68%) constitui-se de craniectomia suboccipital, remoção do arco posterior de C1 e duroplastia. Os mesmos procedimentos foram acrescidos de laminectomia de C2 em 8 indivíduos (32%). Nesta série, não ocorreu nenhum óbito cirúrgico e observou-se melhora sintomática em 68% dos pacientes. Conclusão: A craniotomia occipital com a remoção do arco de C1 e/ou laminectomia de C2 e duroplastia mostrou-se eficaz, com baixa morbidade e sem mortalidade.

1Neurosurgical Department of Hospital Federal dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.