Abstract
Objective To determine which mode and potency of electrocoagulation, using a modern electrosurgical
generator, yields the smallest unobstructed area of the Fallopian tubes.
Methods In an experimental study, tubes from 48 hysterectomies or tubal ligation were evaluated.
Tubes were randomly allocated to one of the following groups: group A) 25 W x 5 seconds
(n = 17); group B) 30 W x 5 seconds (n = 17); group C) 35 W x 5 seconds (n = 18), group D) 40 W x 5 seconds (n = 20); group E) 40 W x 5 seconds with visual inspection (blanch, swells, collapse)
(n = 16); group F) 50 W x 5 seconds (n = 8). Bipolar electrocoagulation was performed in groups A to E, and monopolar electrocoagulation
was performed in group F. Coagulation mode was used in all groups. Digital photomicrography
of the transversal histological sections of the isthmic segment of the Fallopian tube
were taken, and the median percentage of unobstructed luminal area (mm2) was measured with ImageJ software (ImageJ, National Institutes of Health, Bethesda,
MD, USA). The Kruskal-Wallis test or analysis of variance (ANOVA) was used for statistical
analysis.
Results Ninety-six Fallopian tube sections were analyzed. The smallest median occluded area
(%; range) of the Fallopian tube was obtained in the group with 40 W with visual inspection
(8.3%; 0.9–40%), followed by the groups 25 W (9.1%; 0–35.9%), 40 W (14.2; 0.9–43.2%),
30 W (14.2; 0.9–49.7%), 35 W (15.1; 3–46.4%) and 50 W (38.2; 3.1–51%). No statistically
significant difference was found among groups (p = 0.09, Kruskal-Wallis test).
Conclusion The smallest unobstructed area was obtained with power setting at 40 W with visual
inspection using a modern electrosurgical generator. However, no statistically significant
difference in the unobstructed area was observed among the groups using these different
modes and potencies.
Resumo
Objetivo Determinar em qual modo e potência, usando unidades geradoras modernas de eletrocoagulação,
produz a menor área de não-obstrução das tubas de Falópio.
Métodos Num estudo experimental, tubas uterinas derivadas de 48 histerectomias ou ligadura
tubária foram avaliadas. As tubas foram alocadas aleatoriamente para um dos seguintes
grupos: grupo A) 25 W x 5 segundos (n = 17); grupo B) 30 W x 5 segundos (n = 17); grupo C) 35 W x 5 segundos (n = 18), grupo D) 40 W, 5 segundos (n = 20); grupo E) 40 W x 5 segundos inspeção visual (branqueia, incha e colapsa) (n = 16); grupo F) 50 W x 5 segundos (n = 8). A eletrocoagulação bipolar foi usada nos grupos de A a E, e a eletrocoagulação
monopolar, no grupo F. O modo de coagulação foi utilizado em todos os grupos. Cortes
histológicos transversais do segmento ístmico das tubas de Falópio foram corados e
fotografados digitalmente, e a percentagem da área luminal (mm2) não-obstruída foi medida com o software ImageJ (ImageJ, National Institutes of Health,
Bethesda, MD, USA). O teste de Kruskal-Wallis ou ANOVA foram usados para a análise
estatística.
Resultados Noventa e seis cortes histológicos de tubas de Falópio foram analisados. A mediana
da menor área não-obstruída (%; amplitude) da tuba de Falópio foi obtida no grupo
40 W com inspeção visual (8,3%; 0,9–40%), seguido do grupo 25 W (9,1%; 0–35,9%), 40W
(14,2; 0,9–43,2%), 30 W (14.2; 0,9–49,7%), 35 W (15,1; 3–46,4%) e 50 W (38,2; 3.1–51%).
Não houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,09, teste de Kruskal-Wallis).
Conclusão A menor área não-obstruída foi obtida com a potência de 40 W com inspeção visual
usando um gerador moderno de eletrocirurgia. Contudo, nenhuma diferença significativa
na área não-obstruída foi observada entre os grupos usando esses modos e potências.
Keywords
tubal ligation - fulguration - occlusion
Palavras-chave
ligadura tubária - fulguração - oclusão