CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672526
E-Poster – Spine
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Invaginação basilar: proposta de tratamento baseado na craniometria angular

Édson Dener Zandonadi Ferreira
1   Hospital Universitário Presidente Dutra
,
Ricardo Vieira Botelho
2   Hospital do Servidor Público Estadual
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Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

A invaginação basilar é uma malformação da transição craniocervical caracterizada pela insinuação da coluna cervical em direção ao forame magno. A invaginação basilar tipo 1 é caracterizada pela insinuação do odontoide no forame magno e instabilidade craniocervical. A invaginação basilar tipo 2 é caracterizada pelo violamento do odontoide da linha de Chamberlain. O tratamento é definido de acordo com o tipo de invaginação e presença de instabilidade. Pode ser indicado descompressão posterior com ou sem fixação e abordagem anterior com odontoidectomia. A craniometria angular pode determinar a presença de platibasia (ângulo basal), cifose craniocervical (ângulo clivocanal) e horizontalização do clivus (ângulo de Boogerd) e lordose cervical. As informações obtidas com a craniometria angular podem auxiliar a escolha do tipo de tratamento. Após uma revisão de literatura foi proposto um fluxograma para orientar as indicações de artrodese occipitocervical, descompressão posterior exclusiva e abordagens anteriores.