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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(06): 968-974
DOI: 10.1055/s-0041-1735141
Artigo Original
Coluna

Análise da deformação na prótese femoral não cimentada do quadril pelo método de elementos finitos – Influência da variabilidade do posicionamento angular do implante[*]

Article in several languages: português | English
1   Instituto ESSS de Educação, Pesquisa e Desenvolvimento, Piracicaba, SP, Brasil
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2   Grupo de patologias do quadril adulto, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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2   Grupo de patologias do quadril adulto, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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3   Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil
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4   Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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2   Grupo de patologias do quadril adulto, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Resumo

Objetivo Avaliar a influência da variação do posicionamento da prótese femoral do quadril na tensão e na deformação produzidas neste implante.

Métodos Utilizou-se a análise de tensão e de deformação da prótese femoral (Taper, Víncula, Rio Claro, SP, Brasil) pelo método de elementos finitos (MEF) de acordo com a norma ISO 7206-6 Implants for surgery - Partial and total hip joint prostheses–Part 6: Endurance properties testing and performance requirements of neck region of stemmed femoral components. A análise propôs uma ramificação do ensaio físico, com variação da angulação de +/− 5° sobre a proposta normativa das variáveis α e β.

Resultados Ao comparar com a deformação controle, houve significância estatística com a angulação isolada de +/− 5° do ângulo α, bem como com a associação de +/− 5° nas angulações α e β (p = 0,027 e 0,021, respectivamente). Já com a variação apenas do ângulo β, não houve variação significativa na deformação da prótese (p = 0,128). A posição da haste com maior deformação no implante foi com α = 5° e β = 14° (p = 0,032).

Conclusão A variabilidade de posicionamento da haste femoral protética de +/− 5° no plano coronal e/ou a associação da angulação de +/− 5° nos planos coronal e sagital interferiu de forma significativa na deformação do implante.

Suporte financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido na Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil




Publication History

Received: 12 January 2021

Accepted: 12 April 2021

Article published online:
13 December 2021

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