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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(04): e586-e591
DOI: 10.1055/s-0043-1772240
Artigo Original
Coluna

Momento da cirurgia e parâmetros fisiológicos pré-operatórios como fatores preditivos clínicos de desfechos cirúrgicos em fraturas e luxações traumáticas subaxiais da coluna cervical

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Ortopedista e Traumatologista, Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia
,
Hari Menon
1   Ortopedista e Traumatologista, Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia
,
Vijay Chaudhary
1   Ortopedista e Traumatologista, Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia
,
Pratik Sidhdhapuria
1   Ortopedista e Traumatologista, Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia
,
Kandarp Patel
1   Ortopedista e Traumatologista, Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia
,
Chandan Narang
1   Ortopedista e Traumatologista, Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia
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Suporte Financeiro Não houve financiamento de agências de fomento do setor público, comercial ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo Avaliar os fatores de risco e os desfechos em indivíduos submetidos ao tratamento cirúrgico de lesões subaxiais da coluna cervical em relação ao momento da cirurgia e aos parâmetros fisiológicos pré-operatórios dos pacientes.

Métodos O estudo incluiu 26 pacientes com fraturas e luxações subaxiais da coluna cervical. Dados demográficos, investigação radiológica apropriada e parâmetros fisiológicos, como frequência respiratória, pressão arterial, frequência cardíaca, pressão parcial de oxigênio (PaO2) e escalas de disfunção da American Spine Injury Association (ASIA), foram documentados. No período pré-operatório, os pacientes foram divididos em dois grupos. O grupo instável (I) continha pacientes com parâmetros fisiológicos anormais e o grupo estável (E) era composto por pacientes com parâmetros fisiológicos dentro da faixa de normalidade. Os pacientes foram ainda subdivididos em grupos de tratamento precoce e tardio de acordo com o momento da cirurgia como Iprecoce, Itardio, Eprecoce e Etardio. Todos os pacientes foram chamados para consultas de acompanhamento em 1, 6 e 12 meses.

Resultados Cinquenta e seis por cento dos pacientes do grupo E apresentaram melhora neurológica em um grau ASIA e desfecho bom independentemente do momento da cirurgia. Os desfechos em pacientes do grupo I com parâmetros fisiológicos instáveis e submetidos à intervenção cirúrgica precoce foram maus.

Conclusão Este estudo conclui que a intervenção cirúrgica precoce em pacientes com instabilidade fisiológica teve forte associação como fator de risco no desfecho final em termos de mortalidade e morbidade. Além disso, não foi possível estabelecer nenhuma associação positiva de melhora em pacientes com estabilidade fisiológica em relação ao momento da cirurgia.

Contribuições dos Autores

Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento deste artigo: AK – Investigador principal do estudo e autor. HM – Cirurgião e coautor. VC – Atendimento aos pacientes incluídos no estudo e edição do manuscrito. PS, KP e CN – Cuidados dos pacientes.


Estudo desenvolvido no Departamento de Ortopedia, New Civil Hospital Surat, Gujarat, Índia.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 14. Februar 2022

Angenommen: 05. Mai 2023

Artikel online veröffentlicht:
30. August 2023

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