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CC BY-NC-ND 4.0 · Journal of Coloproctology 2023; 43(S 01): S1-S270
DOI: 10.1055/s-0044-1780948
Modalidade de apresentação: Pôster Eletrônico
Câncer do Cólon/Reto/Ânus

PRESERVAÇÃO DE ANASTOMOSE COLORRETAL COM TERAPIA A VÁCUO APÓS DEISCÊNCIA: RELATO DE CASO E DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ENDOSCÓPICA

Rodrigo Gomes da Silva
1   Hospital das Clínicas da Universidade federal de Minas Gerais (UFMG).
,
Renato Gomes Campanati
,
Bernardo Hanan
,
Magda Maria Profeta da Luz
,
Luiza Rogerio
,
Cleo Gonçalves Trindade Ribeiro
,
Jaqueline Dal Forno Domenighi
,
João Pedro Belchior
› Author Affiliations
 

rodrigogsilva70@gmail.com

Apresentação do Caso As complicações pós-operatórias em cirurgia colorretal são campo de discussão frequente, dada a sua relevância clínica e seu impacto financeiro nos sistemas de saúde. Entre todas as complicações pós-operatórias, a mais temida certamente está associada a fístulas ou deiscências anastomóticas, sendo estes números dependentes de diversas variáveis, como cirurgia proposta, status da doença em questão e status clínico do paciente.

Discussão O relato trata de um caso clínico de paciente masculino de 64 anos sem histórico médico e familiar relevantes, com diagnóstico de tumor sincrônico no cólon ascendente e reto. Dada a idade e o histórico médico do paciente, optou-se pela realização de cirurgia de preservação intestinal com duas ressecções e anastomoses, respectivamente. Em contrapartida ao histórico médico irrelevante, o paciente apresentou resposta exacerbada ao trauma cirúrgico, bem como alterações cardiológicas no pós-operatório imediato, o que culminou em pós-operatório complicado por fistula colorretal apresentada com choque séptico. Com o quadro clínico instável, optou-se pelo tratamento endoscópico a vácuo. Foram necessárias 6 trocas do sistema a vácuo, e no 19º dia de tratamento houve o completo fechamento da descontinuidade anastomótica, e, posteriormente proporcionou-se a alta hospitalar ao paciente, bem como o posterior fechamento da ileostomia protetora realizada no procedimento cirúrgico inicial.

Comentários Finais Por fim, o presente relato demonstra que, em casos selecionados, o uso da terapia a vácuo deve ser considerado, dados os seus resultados satisfatórios e a possibilidade de preservação da anastomose colorretal. Além disso, há a possibilidade de acompanhamento endoscópico seriado durante o uso da terapia ou após a sua finalização.



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Article published online:
27 February 2024

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