Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2025; 44(02): e105-e110
DOI: 10.1055/s-0045-1809632
Original Article

Strategies for the Surgical Treatment of Brachial Plexus Traumatic Injuries: A Survey among Neurosurgeons in Latin America

Estratégias para o tratamento cirúrgico de lesões traumáticas do plexo braquial: Uma pesquisa entre neurocirurgiões da America Latina

Authors

  • Mario Gilberto Siqueira

    1   Peripheral Nerve Surgery Unit, Department of Neurosurgery, University of São Paulo Medical School, São Paulo, SP, Brazil
  • Mariano Socolovsky

    2   Peripheral Nerve & Brachial Plexus Surgery Unit, Division of Neurosurgery, Hospital de Clínicas, University of Buenos Aires School of Medicine, Buenos Aires, Argentina
  • Roberto Sergio Martins

    1   Peripheral Nerve Surgery Unit, Department of Neurosurgery, University of São Paulo Medical School, São Paulo, SP, Brazil
  • Gilda Di Masi

    2   Peripheral Nerve & Brachial Plexus Surgery Unit, Division of Neurosurgery, Hospital de Clínicas, University of Buenos Aires School of Medicine, Buenos Aires, Argentina

Funding There was no funding source involved in this project.
Preview

Abstract

Objective

Peripheral nerve surgeons still disagree on the best moment to operate and on the best surgical strategy to employ in each clinical injury type of brachial plexus lesion. This study surveyed a specific group of neurosurgeons in Latin America to determine their reconstruction strategies for different brachial plexus injury cases.

Methods

A survey was emailed to 46 neurosurgeons who operate at least 15 BPIs per year. The questionnaire was divided into ten questions based on general issues and four hypothetical clinical cases.

Results

There were 23 respondents from five countries, each one performing an average of 35.5 brachial plexus reconstructions annually. Surgery was indicated as soon as possible for Case 1 (adult with complete brachial plexus palsy), predominantly reconstruction with nerve transfers. The same was recommended for Case 2 (adult with C5-C6 lesion). In Case 3 (adult with C8-T1 lesion), most surgeons indicated that surgery should be performed as soon as possible, and nerve transfers should be used for plexus reconstruction. In Case 4 (infant with Erb́s palsy), 40% of the surgeons would operate within three months and 53.3% within six months after birth. Usually complemented by nerve transfers, grafts were chosen by 53.3% of the surgeons. Postoperative rehabilitation was inadequate in more than half of the patients (56.5%).

Conclusions

The survey respondents had many agreements. Nevertheless, there is yet to be a complete consensus on the many persisting issues, and prospective randomized studies are needed to evaluate the merits of each surgical treatment strategy for BPI.

Resumo

Objetivo

Cirurgiões de nervos periféricos ainda discordam com relação ao melhor momento para operar e qual a melhor estratégia cirúrgica a ser empregada em cada tipo de lesão clínica nas lesões do plexo braquial. Este estudo pesquisou um grupo específico de neurocirurgiões na America Latina para determinar suas estratégias de reconstrução para diferentes casos de lesão do plexo braquial.

Métodos

Uma pesquisa foi enviada por correio eletrônico a 46 neurocirurgiões que operam pelo menos 15 casos de lesões do plexo braquial por ano. O questionário foi dividido em dez questões baseadas em problemas gerais e em quatro casos clínicos hipotéticos.

Resultados

Recebemos 23 respostas de cinco países, com uma média de 35,5 reconstruções do plexo braquial por ano, para cada participante. No Caso 1 (adulto com paralisia completa do plexo braquial), a cirurgia foi indicada o mais precoce possível, predominantemente sob a forma de reconstrução com transferências de nervos. Isso foi recomendado para o Caso 2 (adulto com lesão de C5-C6). No Caso 3 (adulto com lesão C8-T1), a maioria dos cirurgiões indicou cirurgia precoce e transferências de nervos para reconstrução do plexo. No Caso 4 (bebê com paralisia de Erb), 40% dos cirurgiões operariam em três meses e 53,3% dentro de seis meses após o nascimento. Nesses casos, a reconstrução com enxertos foi escolhida por 53,3% dos cirurgiões, geralmente complementada com transferências de nervos. A reabilitação pós-operatória foi inadequada em mais da metade dos pacientes (56,5%).

Conclusões

Os participantes da pesquisa concordaram em diversos aspectos do tratamento. No entanto, ainda não existe consenso em muitos pontos e continuamos necessitando de estudos prospectivos randomizados para avaliar os méritos de cada estratégia cirúrgica no tratamento das lesões do plexo braquial.

Author Contributions

Conception and design of the study - MGS, MS; Acquisition of data - MGS, MS, RSM, GDM; Analysis and interpretation of data - MGS, MS, RSM, GDM; Drafting and revision the article – MGS, MS; Final approval of the version to be submitted – MGS, MS, RSM, GDM.


Declaration of Interest

The authors report no conflict of interest concerning the materials or methods used in this study or the findings specified in this paper.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 13. November 2024

Angenommen: 20. März 2025

Artikel online veröffentlicht:
16. Juli 2025

© 2025. Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua Rego Freitas, 175, loja 1, República, São Paulo, SP, CEP 01220-010, Brazil