CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2020; 55(02): 198-202
DOI: 10.1055/s-0039-3400518
Artigo Original
Mão
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Análise interobservador da classificação das lesões em dedo em martelo segundo Albertoni, utilizando-se radiografias simples: Importância do uso do goniômetro[*]

Article in several languages: português | English
1   Departamento de Ortopedia, Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, Brasil
,
Antônio José Jeha
1   Departamento de Ortopedia, Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, Brasil
,
Guilherme Vieira Borchio Ribeiro
1   Departamento de Ortopedia, Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, Brasil
› Author Affiliations
Further Information

Endereço para correspondência

Tomás Santos Vasconcelos Barros, MD
Hospital Vera Cruz, Av. Barbacena
653, Barro Preto, Belo Horizonte, MG 30190-130
Brasil   

Publication History

27 December 2019

08 January 2019

Publication Date:
28 January 2020 (online)

 

Resumo

Objetivos Quantificar o grau de concordância intra- e interobservador da classificação Albertoni e avaliar a importância do uso do goniômetro na diferenciação do grau da lesão.

Métodos Foram selecionados 10 casos de dedo em martelo, os quais foram avaliados por 60 examinadores.

Resultados A concordância interobservador sem o uso do goniômetro foi elevada. Com o uso do goniômetro, obteve-se um “kappa” ainda maior, porém sem relevância estatística.

Conclusão A Classificação de Albertoni possui elevada concordância intra- e interobservador, e o uso do goniômetro se mostrou dispensável para classificar.


#

Introdução

O dedo em martelo tem por definição a ruptura do mecanismo extensor terminal, resultando em uma deformidade em flexão da falange distal.[1]

As lesões do mecanismo extensor são muito frequentes nos traumatismos da mão. O terceiro, quarto e quinto dedos da mão dominante são os mais acometidos, sendo que 95% das lesões são fechadas. O mecanismo de lesão em geral é um trauma na ponta do dedo provocando flexão súbita ou extensão contra-resistência.[1] [2]

Esta lesão, quando não tratada, poderá resultar em um tendão alongado e potencialmente menos funcional. A ruptura da cápsula e dos ligamentos retinaculares leva a uma deformidade maior. É importante ressaltar que as fibras do ligamento retinacular oblíquo também possuem papel na extensão. As lesões ósseas por avulsão provocam deformidades semelhantes pela desinserção junto ao fragmento das estruturas tendinosas e ligamentares.[2] [3] [4]

A presente pesquisa tem como objetivo geral quantificar a concordância intra- e interobservador da classificação Albertoni, e avaliar a importância do uso do goniômetro nas lesões do mecanismo extensor terminal do dedo[3] [5] [6] ([Figura 1]).

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Fig. 1 Esquema demonstrando a classificação proposta por Albertoni (Omitimos os tipos C e D para enfatizarmos a aferição do ângulo). Fonte: Albertoni et al.[7]

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Materiais e Métodos

O protocolo do estudo foi aprovado pelo comitê de ética institucional sob o número CAAE 57854216300005135.

Trata- se de um estudo observacional transversal realizado entre os dias 08 e 22 de agosto de 2016. Foram selecionados 10 casos com lesões de dedo em martelo para serem examinadas através de radiografias de incidência em perfil, com e sem o uso do goniômetro. Todas as imagens foram digitalizadas e então analisadas por ortopedistas e residentes em ortopedia que atuam nos serviços de saúde públicos e privados da cidade de Belo Horizonte, MG, Brasil, e a região metropolitana. O questionário é dividido em duas partes, cada uma contendo dez questões e um cabeçalho com informações sobre a formação do profissional ([Material Suplementar 1]).

Omitimos os tipos C e D da classificação de Albertoni para enfatizarmos a aferição do ângulo e o uso do goniômetro. Nos tipos C e D, a angulação não é essencial para a classificação (além disso, são lesões mais raras).

Em um dos questionários, as radiografias deveriam ser analisadas sem o uso de goniômetro (SG) e no outro com o uso desse instrumento (CG). Os critérios de inclusão de profissionais são: possuir familiaridade com o uso do goniômetro e o conhecimento da classificação de Albertoni para dedo em martelo. As radiografias foram avaliadas por 60 profissionais, sendo 20 residentes de ortopedia, 32 ortopedistas, e 8 cirurgiões de mão.

Para descrever o ângulo entre as questões e entre as classificações das questões, foram utilizadas medidas de tendência central, dispersão e posição. Para verificar a concordância intra e interobservador foi utilizado o coeficiente de Kappa.[7] [8]

O software utilizado na análise foi o R versão 3.2.2.


#

Resultados

Foram aplicados 60 questionários. Destes, dois questionários foram excluídos por não estarem completos ou por possuírem os ângulos medidos com letras ilegíveis.

A [Tabela 1] apresenta os observadores quanto à formação “Cirurgia da Mão”. Oito (13%) dos respondentes eram especialistas em cirurgia de mão.

Tabela 1

n

%

Especialidade em Cirurgião da mão

Não

50

86%

Sim

8

13%

A [Tabela 2] apresenta a descrição das classificações das questões com e sem uso do goniômetro. O percentual de concordância de resposta foi elevado, sendo que nas questões 2 e 8 a maioria foi classificada como “A”, nas questões 3, 4 e 5 a maioria foi classificada como “B”, nas questões 1, 6, 7 e 9 a maioria foi classificada como “C”, e na questão 10 a maioria foi classificada como “D”.

Tabela 2

Questões

Questões sem uso do Goniômetro

Questões com uso do Goniômetro

A1

A2

B1

B2

A1

A2

B1

B2

n

%

n

%

n

%

n

%

n

%

n

%

n

%

n

%

Questão 1

0

0,0%

0

0,0%

58

100,0%

0

0,0%

0

0,0%

0

0,0%

57

100,0%

0

0,0%

Questão 2

58

100,0%

0

0,0%

0

0,0%

0

0,0%

54

94,7%

3

5,3%

0

0,0%

0

0,0%

Questão 3

0

0,0%

57

98,3%

1

1,7%

0

0,0%

0

0,0%

56

98,2%

0

0,0%

1

1,8%

Questão 4

7

12,1%

46

79,3%

1

1,7%

4

6,9%

4

7,0%

52

91,2%

0

0,0%

1

1,8%

Questão 5

1

1,7%

56

96,6%

1

1,7%

0

0,0%

1

1,8%

56

98,2%

0

0,0%

0

0,0%

Questão 6

1

1,7%

0

0,0%

54

93,1%

3

5,2%

2

3,5%

0

0,0%

53

93,0%

2

3,5%

Questão 7

0

0,0%

1

1,7%

55

94,8%

2

3,4%

1

1,8%

0

0,0%

55

96,5%

1

1,8%

Questão 8

55

94,8%

2

3,4%

1

1,7%

0

0,0%

55

96,5%

2

3,5%

0

0,0%

0

0,0%

Questão 9

0

0,0%

4

6,9%

54

93,1%

0

0,0%

0

0,0%

0

0,0%

56

98,2%

1

1,8%

Questão 10

0

0,0%

0

0,0%

0

0,0%

58

100,0%

0

0,0%

0

0,0%

0

0,0%

57

100,0%

A [Figura 2] a seguir ilustra as informações da tabela acima.

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Fig. 2 Descrição das classificações das questões sem e com uso.

A [Tabela 3] apresenta a média do ângulo medido pelos entrevistados.

Tabela 3

Ângulo

Média

DP

Mín.

1° Quartil

2° Quartil

3° Quartil

Máx.

Questão 1

18,32

3,78

10,00

16,00

20,00

20,00

28,00

Questão 2

22,47

4,15

13,00

20,00

21,00

26,00

35,00

Questão 3

40,95

4,01

30,00

40,00

40,00

44,00

50,00

Questão 4

35,35

4,90

26,00

32,00

35,00

40,00

48,00

Questão 5

35,47

4,49

28,00

32,00

35,00

39,00

49,00

Questão 6

21,53

3,49

10,00

20,00

20,00

22,00

32,00

Questão 7

9,86

4,64

2,00

8,00

10,00

11,00

35,00

Questão 8

17,46

5,46

10,00

13,00

18,00

20,00

32,00

Questão 9

11,79

4,58

4,00

10,00

10,00

12,00

35,00

Questão 10

44,33

4,62

34,00

40,00

45,00

48,00

58,00

A [Figura 3] a seguir ilustra em gráfico as informações da tabela acima.

Zoom Image
Fig. 3 Descrição do ângulo entre as questões.

A [Tabela 4] apresenta a concordância intraobservador e interobservador para cada questão. A partir dela, pode-se destacar que a concordância foi alta para todas as questões, sendo que:

Tabela 4

Questão

Intraobservador

interobservador

Sem uso

Com uso

n

%

n

%

n

%

Questão 1

57

100,0%

58

100,0%

57

100,0%

Questão 2

54

94,7%

58

100,0%

54

94,6%

Questão 3

55

96,5%

57

98,2%

56

98,2%

Questão 4

45

78,9%

46

79,0%

52

91,1%

Questão 5

54

94,7%

56

96,5%

56

98,2%

Questão 6

53

93,0%

54

93,0%

53

92,9%

Questão 7

53

93,0%

55

94,7%

55

96,4%

Questão 8

52

91,2%

55

94,7%

55

96,4%

Questão 9

52

91,2%

54

93,0%

56

98,2%

Questão 10

57

100,0%

58

100,0%

57

100,0%

Kappa

0,906

0,829

0,865

Valor-p

0,000

0,000

0,000

  • Com relação à concordância intraobservador (“com goniômetro” versus “sem goniômetro”), as questões 1 e 10 apresentaram uma concordância de 100%, enquanto que a questão 4 apresentou a menor concordância. O coeficiente de Kappa apresentou um valor de 0,906, que indica uma alta concordância (p = 0,000).


#

Discussão

A importância e eficiência de uma classificação se baseiam na simplicidade e reprodutibilidade. A mesma deve ainda permitir a comparação entre estudos científicos e apresentar alta concordância entre examinadores.[9] [10] Ao avaliar a confiabilidade e concordância entre observadores, há necessidade de considerar o acaso na avaliação.[11] [12] Para tanto, é utilizado o método kappa de comparação. Foi incorporado também no presente trabalho o uso do goniômetro e sua influência sobre a concordância nessa classificação.[11] [13] [14]

A [Tabela 2] mostra a distribuição de respostas relativas a cada questão sem e com o uso do goniômetro. Vemos que as questões 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 apresentaram baixa variação intra- e interobservador. A questão 4 apresentou maior discordância para uma mesma resposta. Isso é devido ao fato de essa questão demonstrar uma lesão em dedo martelo com medida limítrofe de classificação.[15] [16] [17]

Observou-se uma uniformidade entre as respostas obtidas, demonstrada por um desvio padrão com pouca variação entre as mesmas (entre 3,49° e 5,46°). Na questão 8, a falange distal apresentava uma deformidade, que pode ter afetado esses resultados isolados obtidos. No gráfico boxplot, que a variação de ângulos entre os quartis de cada questão foi pequena com uma media de 5,1° (menor diferença: 2° / maior diferença: 8°). Não foi encontrado trabalho como referência para comparação com esses dados. No entanto, consideramos os valores obtidos como adequados.[18] [19]

Os resultados da avaliação intra- e interavaliador foram excelentes, como mostra a [Tabela 4], seguindo a Escala do Coeficiente Interclasse de Kappa ([Tabela 5]).

Tabela 5

Kappa

Interpretação

< 0

Sem associação

0 - 0.19

Ruim

0.20 - 0.39

Baixa

0.40 - 0.59

Moderada

0.60 - 0.79

Boa

0.80 - 1

Excelente

Não houve diferença estatística relevante entre os avaliadores considerando a formação (residente, ortopedista ou cirurgião da mão). Lembrando que não foram incluídos os residentes que não conheciam a classificação ou que relataram não saber usar o goniômetro.

A concordância interavaliador para cada questão sem o uso do goniômetro com índice de kappa 0.829 (excelente) sugere que, mesmo sem o instrumento, a classificação é reprodutível para os diversos observadores. O uso do goniômetro gerou um kappa de 0.865, ligeiramente superior, o que mostra que o goniômetro tem a capacidade de aumentar a concordância, porém sem relevância estatística.[20] [21] [22]

A medida de concordância intraobservador comparando os resultados obtidos com uso do goniômetro e sem o uso do mesmo apresentou um índice Kappa de 0,906. Por este trabalho, ficou estabelecido que a classificação não demanda o uso do goniômetro e que a avaliação por profissional que tenha conhecimento da classificação (residente de ortopedia, ortopedista ou cirurgião de mão) é suficiente.


#

Conclusão

Concluímos que a classificação de Albertoni é simples e reprodutível e com boa concordância intra- e interobservador, tanto com o uso do goniômetro, quanto sem ele. O uso do goniômetro aumentou um pouco a concordância interobservador, porém sem relevância estatística, sugerindo que é um instrumento dispensável para avaliação do dedo em martelo.


#
#

Conflito de Interesses

Os autores declaram não haver conflito de interesses.

* Trabalho feito no Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, MG, Brasil.


Supplementary Material

  • Referências

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  • 10 Braga Silva J, Calcagnotto G, Oliveira CG, Fisher H. Estudo prospectivo randomizado da mobilização ativa precoce após reparo dos tendões flexores em zona 2. Rev Bras Ortop 2003; 38 (10) 581-588
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  • 19 Pardini Júnior AG, Freitas AD. Traumatismos da mão. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Medbook; 2008
  • 20 Agresti A, Kateri M. Categorical data analysis. Berlin: Springer-Verlag; 2011
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  • 22 Hollander M, Wolfe DA, Chicken E. Nonparametric statistical methods. New York: John Wiley & Sons; 2013

Endereço para correspondência

Tomás Santos Vasconcelos Barros, MD
Hospital Vera Cruz, Av. Barbacena
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Brasil   

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Fig. 1 Esquema demonstrando a classificação proposta por Albertoni (Omitimos os tipos C e D para enfatizarmos a aferição do ângulo). Fonte: Albertoni et al.[7]
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Fig. 1 Scheme demonstrating the classification proposed by Albertoni (We have omitted types C and D to emphasize angle measurement). Source: Albertoni et al.[7]
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Fig. 2 Descrição das classificações das questões sem e com uso.
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Fig. 3 Descrição do ângulo entre as questões.
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Fig. 2 Description of using and without using questions classifications.
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Fig. 3 Description of the angle between the questions.