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DOI: 10.1055/s-0044-1781208
DETALHES TÉCNICOS DA RETOPEXIA VENTRAL ROBÓTICA PARA CORREÇÃO DE PROLAPSO RETAL
Authors
Rodrigogsilva70@gmail.com
Introdução Prolapso retal e retocele são condições que frequentemente causam piora na qualidade de vida e comprometem a funcionalidade dos pacientes; seu tratamento ainda representa um desafio, dada a complexidade anatômica do assoalho pélvico. Muitas técnicas cirúrgicas foram descritas, e a abordagem abdominal é recomendada quando possível devido aos melhores resultados. A retopexia ventral minimamente invasiva com colocação de tela vem se tornando a abordagem padrão devido às menores taxas de recidiva.
Objetivo No presente vídeo, objetivamos apontar os aspectos da técnica de retopexia ventral com colocação de tela por via robótica minimamente invasiva.
Materiais e Métodos Trata-se de paciente de 74 anos, com queixas de prolapso retal e necessidade de manobras digitais para a saída de fezes durante as evacuações. Ela tinha antecedentes cirúrgicos de histerectomia, apendicectomia e duas cesáreas. Uma colonoscopia recente não evidenciava alterações significativas. Realizou-se defecorressonância, que indicou volumosa retocele. Foi submetida a retopexia ventral robótica, com colocação de tela de polipropileno não absorvível, sem intercorrências. A paciente evoluiu com melhora completa das queixas e resolução do quadro de retocele.
Resultados A técnica de retopexia ventral minimamente invasiva com colocação de tela se tornou o padrão para a correção de prolapso nos pacientes com boas condições clínicas. Ela consiste em evitar a mobilização posterior do reto, realizando a dissecção anterior com abertura do septo retovaginal e posicionamento de tela anterior ao reto. A tela é fixada ao promontório e recoberta pelo peritôneo.
Conclusão A técnica de retopexia ventral com uso de tela vem se consolidando nos últimos anos como padrão para a correção de prolapso retal, com superioridade sobre as técnicas perineais quanto à taxa de recidiva. A via de acesso robótica é um alternativa interessante À via de acesso laparoscópica e aberta, por permitir melhor visualização da pelve e maior amplitude de movimento dos instrumentais na pelve menor.
No conflict of interest has been declared by the author(s).
Publication History
Article published online:
27 February 2024
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