Rev Bras Ginecol Obstet 2016; 38(03): 127-131
DOI: 10.1055/s-0036-1580714
Original Article
Thieme Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Use of Medicinal Plants with Teratogenic and Abortive Effects by Pregnant Women in a City in Northeastern Brazil

Uso de Plantas Medicinais com Efeitos Teratogênicos e Abortivos por Gestantes em uma Cidade no Nordeste do Brasil
Cristina Ruan Ferreira de Araújo
1   Tutorial EducationProgramGroup / Conexão de Saberes, Department of Health Sciences, Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Campina Grande, PB, Brazil
,
Felipe Gomes Santiago
2   Medical School, UFCG, Campina Grande, PB, Brazil
,
Marcelo Italiano Peixoto
2   Medical School, UFCG, Campina Grande, PB, Brazil
,
José Olivandro Duarte de Oliveira
2   Medical School, UFCG, Campina Grande, PB, Brazil
,
Mayrla de Sousa Coutinho
3   Undergraduate Nursing Course, UFCG, Campina Grande, PB, Brazil
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

18 August 2015

01 December 2015

Publication Date:
29 March 2016 (online)

Abstract

Purpose The purpose of this study is to verify the use of medicinal plants by pregnant women treated at four Basic Health Units and at a public maternity facility in Brazil's northeast.

Methods This is a cross-sectional, quantitative study, performed between February and April 2014. The subjects were 178 pregnant women, aged 18 to 42 years. To collect data, a structured questionnaire with dichotomous and multiple choice questions was used. To verify the correlation between the variables, Pearson's chi-square test was used.

Results The study showed that 30.9% of the pregnant women used medicinal plants, and boldo was the most cited (35.4%). All the plants utilized, except lemongrass, have toxic effects in pregnancy, according to Resolution SES/RJ N° 1757. There was no statistically significant correlation between social class and use of medicinal plants.

Conclusion The health of the study participants and their unborn children is at risk due to the inappropriate use of medicinal plants.

Resumo

Objetivo Verificar o perfil de uso de plantas medicinais por gestantes atendidas em quatro Unidades Básicas de Saúde da Família e em uma maternidade pública da cidade de Campina Grande – PB, na região Nordeste do Brasil.

Métodos Estudo transversal, quantitativo, desenvolvido no período de Fevereiro a Abril de 2014. Foi incluída uma amostra com 178 gestantes com idade entre 18 e 42 anos. O instrumento de coleta foi um questionário estruturado com perguntas dicotômicas e de múltipla escolha. Para verificar a associação entre as variáveis estudadas, utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson.

Resultados Foi constatado que 30,9% das gestantes utilizavam plantas medicinais, sendo o boldo a mais citada (35,4%). Entre as plantas utilizadas com alta frequência pelas gestantes, todas, com exceção apenas da Erva-Cidreira (Melissa officinalis), apresentavam possíveis efeitos tóxicos para a gestação, segundo a Resolução SES/RJ N° 1757. Ao comparar a classe social e o uso de plantas medicinais, não observou-se relação significante.

Conclusões A saúde das grávidas que fazem uso de plantas consideradas medicinais, assim como a de seus filhos, sofrem riscos devido ao uso inadequado destas plantas.

 
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