Open Access
CC BY 4.0 · Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2025; 40: s00451809395
DOI: 10.1055/s-0045-1809395
Artigo Original

Impacto do tratamento na qualidade de vida: Reconstrução de defeitos na face após ressecção tumoral de pele

Article in several languages: português | English
1   Serviços Integrados de Cirurgia Plástica, Hospital Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil
,
1   Serviços Integrados de Cirurgia Plástica, Hospital Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil
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1   Serviços Integrados de Cirurgia Plástica, Hospital Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil
› Author Affiliations

Suporte Financeiro

Os autores declaram que não receberam suporte financeiro de agências dos setores público, privado ou sem fins lucrativos para realizar este estudo.


Ensaio Clínico

Não.


 

Resumo

A reconstrução facial após a remoção de tumores cutâneos requer uma avaliação criteriosa, com foco tanto na estética quanto na funcionalidade. A perda de características faciais impacta diretamente a identidade dos pacientes, ressaltando a relevância das cirurgias reconstrutivas. Divergências nos padrões estéticos entre cirurgiões e pacientes destacam a importância de avaliar o impacto psicossocial no pósoperatório.

Este estudo avaliou a qualidade de vida (QV) após reconstrução facial utilizando o questionário 36-item Short Form Health Survey (SF-36) em 50 pacientes, majoritariamente homens. O SF-36, reconhecido por avaliar múltiplos aspectos físicos e emocionais, revelou pontuações médias superiores a 50 em todos os domínios, indicando QV satisfatória pós-cirurgia.

Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os sexos nos domínios do SF-36. Entretanto, pacientes com diabetes mellitus tipo 2 apresentaram comprometimento nos aspectos emocionais e mentais. Os resultados reforçam a necessidade de atenção a esses aspectos durante o período perioperatório, sugerindo intervenções específicas para melhorar a QV desses indivíduos.

O estudo reforça a relevância da reconstrução facial para a melhoria da QV. Além disso, destaca a necessidade de uma abordagem holística, que contemple não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e mentais ao longo de todo o processo cirúrgico e de recuperação.


Introdução

A reconstrução de defeitos resultantes da ressecção de tumores de pele na região da face, necessita de uma avaliação prévia cuidadosa do doente e do defeito a reconstruir. O ideal para os doentes seria a obtenção de um resultado com a melhor forma e função possível e, simultaneamente, com a menor morbilidade.

A perda da estrutura facial afeta a percepção sobre si e muitas vezes a identidade pessoal do indivíduo precisa ser restituída a partir de procedimentos reconstrutivos. O bem-estar psicológico de cada pessoa, bem como sua função social no dia a dia são considerados os parâmetros mais importantes na qualidade de vida (QV) do indivíduo.[1]

Em vista disso, as cirurgias de reconstrução de face desempenham papéis funcional e social fundamentais na vida do paciente. No entanto, nem sempre a percepção do cirurgião acerca dos padrões de beleza será condizente com a dos pacientes, devido aos contextos geográficos e sociais. Pensando nisso, avaliar o grau de satisfação póscirúrgico se tornou uma necessidade, visando analisar determinantes demográficos, físicos e psicológicos dessa satisfação. Segundo Alanko et al., uma face harmônica é comumente relacionada à inteligência, melhores relações interpessoais e a um maior status social.[2]

O impacto do procedimento de reconstrução é influenciado por diversos fatores, tanto intrínsecos quanto extrínsecos ao paciente. Este estudo tem como objetivo avaliar de forma abrangente esse impacto, considerando tanto a QV quanto as alterações na fisionomia facial, proporcionando uma análise mais completa dos resultados obtidos.

O questionário padronizado 36-item Short Form Health Survey (SF-36) é uma ferramenta importante para avaliação da QV. Sua abrangência em inquéritos populacionais e em estudos avaliativos de políticas públicas e do estado de saúde de pacientes pode ser verificada pelo volume de referências disponíveis nas bases de dados bibliográficas e o número crescente de estudos de validação em diferentes países e contextos culturais.[3]

O propósito desse instrumento é detectar diferenças clínicas e socialmente relevantes no estado de saúde tanto da população geral quanto de pessoas acometidas por alguma enfermidade. Ele também identifica mudanças na saúde ao longo do tempo, por meio de um número reduzido de dimensões estatisticamente eficientes.


Objetivo

Avaliar o impacto do tratamento na QV de pacientes submetidos à ressecção cirúrgica de tumores cutâneos e reconstrução facial, utilizando o questionário SF-36. Esse instrumento permite uma análise objetiva dos resultados, eliminando potenciais vieses associados à percepção pessoal do cirurgião.


Materiais e Métodos

Este estudo compreende uma estrutura de investigação, com a aplicação do questionário SF-36 em pacientes que se submeteram à reconstrução de defeitos em face após ressecção tumoral de pele, no período de janeiro a dezembro de 2022 no Serviços Integrados de Cirurgia Plástica do Hospital Ipiranga (SICPHI). Foram entrevistados presencialmente 50 pacientes voluntários com idades entre 28 e 100 (média: = 70,13 ± 13,68) anos. Dentre eles, 14 eram do sexo feminino (28%) e 36, do masculino (72%), que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) sendo informados quanto aos objetivos, à importância das atividades desenvolvidas e os possíveis resultados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Ipiranga.

Os critérios de inclusão consideraram pacientes de ambos os sexos, sem idade de corte, classificados sobre critério anestésico da American Society of Anesthesiologists (ASA) II, a serem submetidos a cirurgias eletivas de reconstrução de defeitos em face com resultado em investigação pelo método de inclusão em parafina confirmando margens livres de invasão tumoral. Todas as cirurgias foram realizadas com solução anestésica local padronizada (lidocaína 2% sem vasoconstritor 20 ml + solução fisiológica 0,9% 60 ml + 1 ampola de adrenalina) no SICPHI. O acompanhamento ambulatorial no pós-operatório é realizado pelo retorno em 48 horas, 7 e 15 dias, 1, 3 e 6 meses, assim como 1 ano da cirurgia.

Foram excluídos indivíduos com comprometimento cognitivo, que não compreendiam a leitura e interpretação do questionário SF-36.

O questionário SF-36 é um instrumento de QV multidimensional, desenvolvido em 1992 por Ware e Sherbourne e validado no Brasil por Ciconelli.[3] É formado por 36 itens englobados em 8 escalas ou componentes: capacidade funcional (10 itens), aspectos físicos (4 itens), dor (2 itens), estado geral de saúde (5 itens), vitalidade (4 itens), aspectos sociais (2 itens), aspectos emocionais (3 itens), saúde mental (5 itens) e mais 1 questão de avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e de 1 ano atrás. Avalia tanto os aspectos negativos da saúde (doença ou enfermidade), como os aspectos positivos (bem-estar).

Cada questão do SF-36 recebe um escore numa escala de 0 a 100, onde zero corresponde a um pior estado de saúde e 100 a um melhor, sendo analisada cada dimensão em separado. Propositalmente, não existe um único valor que resuma toda a avaliação, traduzindo-se num estado geral de saúde melhor ou pior, justamente para que, numa média de valores, evite-se o erro de não se identificar os verdadeiros problemas relacionados à saúde do paciente ou mesmo de subestimá-los.

A análise estatística foi feita por meio do programa estatístico IBM SPSS Statistics for Windows (IBM Corp.), versão 20.0. A análise descritiva foi apresentada em média e DP. O teste de Kolmogorov-Smirnov para as variáveis estudadas indicou distribuição normal dos dados, com exceção da variável Estado Geral de Saúde e Vitalidade, que apresentou distribuição semelhante à curva de Gauss. O que permitiu a utilização de teste paramétrico para os dados.

A análise multivariada de variância (multivariate analysis of variance, MANOVA, em inglês) foi utilizada para a comparação de média e desvio padrão (DP) entre os sexos e os domínios do SF-36. O coeficiente de correlação de Pearson classificou-se em perfeito (r = 1), forte (r > 0,75), moderado (r > 0,5), fraco (r < 0,5) e inexistente (r = 0). O nível de significância para o teste foi de 5% (p < 0,05).


Resultados

As características demográficas estão apresentadas na [Tabela 1]. Dos 50 pacientes voluntários entrevistados, 14 (28%) eram do sexo feminino e 36 (72%) do masculino. A idade média da amostra estudada foi de 70,13 ± 13,68 anos. Todos os voluntários foram capazes de responder o questionário de forma completa e não houve desistências.

Tabela 1

Sexo

n

%

Masculino

14

28

Feminino

36

72

HAS

Sim

33

66

Não

15

30

Não informado

2

4

DM2

Sim

28

56

Não

20

40

Não informado

2

4

A [Tabela 2] mostra os valores obtidos de média e DP para cada domínio do questionário SF-36. Cada domínio apresenta um escore final de 0 a 100, no qual zero corresponde ao pior estado geral de saúde e 100, ao melhor estado de saúde.

Tabela 2

Domínios do SF-36

Média

Desvio padrão

Capacidade funcional

67,10

±29,52

Limitação por aspectos físicos

65,00

±37,46

Dor

71,70

±29,90

Estado geral da saúde

57,40

±19,61

Vitalidade

64,00

±24,35

Aspectos sociais

75,00

±29,23

Limitação por aspectos emocionais

38,25

±15,24

Saúde mental

74,64

±19,80

A [Tabela 3] apresenta a comparação de média entre os sexos e comorbidades considerando os domínios do questionário SF-36. A partir disso, foi possível perceber diferenças entre sujeitos com e sem diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Porém, os testes estatísticos apontam que pessoas do sexo masculino e feminino apresentaram níveis semelhantes de QV.

Tabela 3

λ de Wilk

F

df

Valor de p

η2

HAS

0,895

0,513

8;35

0,839

0,105

DM2

0,627

2,606

8;35

0,024

0,373

Sexo

0,830

0,894

8;35

0,532

0,170

HAS*DMT2

0,917

0,397

8;35

0,915

0,083

HAS*Sexo

0,727

1,644

8;35

0,148

0,273

DMT2*Sexo

0,753

1,437

8;35

0,216

0,247

H*D*S

1,000

0,000

0,0;38,5

1,000

0,000

Entretanto, como o número de participantes não alcançou o mínimo necessário para a realização da MANOVA, optou-se pela investigação das comparações pareadas, realizadas através da correção de Bonferroni, como mostrado na [Tabela 4]. Pessoas com DM2 apresentaram maior nível de limitações por aspectos emocionais e menor nível de saúde mental quando comparadas às pessoas sem. Sendo assim, pode-se inferir que presença deDM2 relaciona-se a maior comprometimento na saúde, considerando limitações por aspectos emocionais e saúde mental.

Tabela 4

I-J

Valor de p

DM2

DM2–sem DM2

Limitação aspectos emocionais

15,625

< 0,001

Saúde mental

−14,514

< 0,001

Sexo

Homens – Mulheres

Vitalidade

21,489

0,007

Saúde mental

17,976

0,003

DM2*Sexo

Estado geral

Mulheres saudáveis – Mulheres DM2

32,083

0,012

Estado geral

Homens saudáveis – Mulheres DM2

23,893

0,028

Saúde mental

Mulheres saudáveis – Mulheres DM2

27,667

0,029

Saúde mental

Homens saudáveis – Mulheres DM2

33,571

< 0,001

Além disso, homens apresentaram maiores níveis de vitalidade e saúde mental quando comparados a mulheres, conforme aponta a [Tabela 4], apontando ser o grupo com maior privilégio em saúde geral. Por fim, mulheres com DM2 apresentaram menores níveis de estado geral e saúde mental quando comparadas a mulheres e homens saudáveis, indicando que esse grupo foi o mais prejudicado dentre os estudados neste trabalho.

A [Tabela 5] apresenta a correlação entre os domínios do questionário SF-36. O domínio capacidade funcional quando relacionado aos domínios aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, aspectos sociais e saúde mental apresentam significância estatística, porém com correlação de Pearson linear positiva fraca. O mesmo ocorreu no domínio aspectos físicos quando relacionado aos domínios capacidade funcional, vitalidade, aspectos emocionais e saúde mental; o domínio dor relacionado com os domínios capacidade funcional, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental; o domínio estado geral da saúde relacionado com os domínios capacidade funcional, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental; o domínio vitalidade relacionado com os domínios aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, aspectos sociais e aspectos emocionais; o domínio aspectos sociais relacionado com os domínios capacidade funcional, dor, estado geral da saúde, vitalidade e saúde mental; o domínio aspectos emocionais relacionado com os domínios aspectos físicos e o domínio saúde mental relacionado com os domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade e aspectos sociais.

Tabela 5

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1

2

−0,457*

3

−0,270

0,498*

4

−0,278

0,538*

0,306*

5

−0,183

0,614*

0,333*

0,501*

6

−0,171

0,644*

0,451*

0,595*

0,655*

7

−0,138

0,620*

0,537*

0,539*

0,486*

0,494*

8

−0,173

0,574*

0,534*

0,543*

0,503*

0,586*

0,543*

9

−0,264

0,505*

0,220

0,541*

0,628*

0,598*

0,460*

0,508*

Os domínios dor e aspectos emocionais assim como os domínios aspectos sociais e aspectos emocionais apresentam significância estatística, porém com correlação de Pearson fraca linear negativa ou inversa.


Discussão

Para avaliar o efeito do processo reconstrutivo, a satisfação dos pacientes com a aparência facial é um importante critério de resultado. Embora antes considerada um “indicador leve”, a avaliação da satisfação do paciente tornou-se integrada na gestão da qualidade dos cuidados de saúde. A autopercepção da satisfação dos pacientes com sua aparência facial após a cirurgia precisa ser considerada um critério importante para o sucesso.[4] [5]

Pode-se relacionar QV, por exemplo, com a ideia de saúde, realização profissional, felicidade, autoestima e autoaceitação. Em busca de uma melhor definição, a medicina não considera mais a doença apenas como controle de sintomas ou diminuição da mortalidade, mas também a psicologia e a estética, muitas vezes visando a aceitação da própria imagem.[6]

Na cirurgia plástica, quando o resultado é inesperado, os arrependimentos são frequentes e irrevogáveis. Portanto, é imprescindível que o cirurgião avalie expectativas e saiba distinguir os motivos que levam um paciente ao seu consultório, pois interpretações errôneas podem levar ao desgaste de ambas as partes e ao litígio jurídico.[7]

Com base nos resultados deste estudo, em média, os participantes que passaram pela ressecção cirúrgica de tumor cutâneo e reconstrução facial apresentaram pontuações acima de 50 em todos os domínios do SF-36. Os resultados indicam que esses pacientes não se encontram abaixo da média esperada em termos de QV após o procedimento cirúrgico. Além disso, foi observado que os participantes do sexo masculino demonstraram um desempenho ligeiramente superior em comparação ao feminino nos domínios de capacidade funcional, dor, aspectos sociais e aspectos emocionais, mas sem diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05).

Com base nos resultados deste estudo, em média, os participantes que passaram pela ressecção cirúrgica de tumor cutâneo e reconstrução facial apresentaram pontuações acima de 50 em todos os domínios do SF-36. Esses resultados indicam que esses pacientes não se encontram abaixo da média esperada em termos de QV após o procedimento cirúrgico. Além disso, foi observado que os participantes do sexo masculino demonstraram um desempenho ligeiramente superior em comparação ao feminino nos domínios de capacidade funcional, dor, aspectos sociais e aspectos emocionais, embora não tenham sido identificadas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05).

Este estudo, no entanto, apresenta algumas limitações que devem ser consideradas. Por se tratar de um estudo retrospectivo transversal, é importante reconhecer que não foi possível estabelecer relações causais, apenas associações entre as variáveis analisadas. Outra limitação refere-se ao tamanho reduzido da amostra (n = 50), o que pode comprometer a generalização dos resultados para populações maiores. Além disso, a diferença na proporção de participantes masculinos e femininos pode ter influenciado a análise comparativa.

Portanto, são necessários estudos futuros com delineamentos mais robustos, amostras maiores e melhor controle das variáveis para corroborar os achados aqui apresentados e explorar mais detalhadamente as associações identificadas. Investigações adicionais também podem contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre os fatores que impactam a QV de pacientes submetidos a ressecções cirúrgicas e reconstruções faciais, ampliando o escopo das implicações clínicas e científicas.


Conclusão

De acordo com essas constatações, podemos concluir que não houve diferenças estatisticamente significativas entre os domínios do questionário SF-36 quando comparados entre homens e mulheres submetidos à ressecção cirúrgica de tumor cutâneo e reconstrução facial. Além disso, destacou-se que indivíduos com DM2 apresentaram um maior comprometimento em sua saúde, particularmente no que se refere às limitações por aspectos emocionais e saúde mental, em comparação com pessoas sem DM2. Esses achados ressaltam a importância de considerar a saúde emocional e mental dos pacientes com DM2 no contexto perioperatório, indicando a necessidade de intervenções específicas para melhorar sua QV após a cirurgia.



Conflito de Interesses

Os autores não têm conflito de interesses a declarar.

Contribuições dos Autores

MMR: coleta de dados; análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; conceitualização; concepção e desenho do estudo; gerenciamento do projeto; investigação; metodologia; realização das operações e/ou experimentos; redação – preparação do original, redação – revisão & edição; supervisão; validação, visualização. SMK: aprovação final do manuscrito; supervisão. JOGdF: aprovação final do manuscrito.


Protocolo do Comitê de Ética em Pesquisa

CAAE: 68628923.0.0000.5488.


  • Referências

  • 1 Al-Asfour A, Waheedi M, Koshy S. Survey of patient experiences of orthognathic surgery: health-related quality of life and satisfaction. Int J Oral Maxillofac Implants 2018; 47 (06) 726-731 10.1016/j.ijom.2017.12.010
  • 2 Alanko OME, Svedström-Oristo AL, Tuomisto MT. Patients' perceptions of orthognathic treatment, well-being, and psychological or psychiatric status: a systematic review. Acta Odontol Scand 2010; 68 (05) 249-260
  • 3 Ciconelli RM. Tradução para o português e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36)”. [Tese (Doutorado em Medicina)]. São Paulo: Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo; 1997
  • 4 Versnel SL, Duivenvoorden HJ, Passchier J, Mathijssen IMJ. Satisfaction with facial appearance and its determinants in adults with severe congenital facial disfigurement: a case-referent study. J Plast Reconstr Aesthet Surg 2010; 63 (10) 1642-1649
  • 5 Tan SK, Leung WK, Tang ATH, Zwahlen RA. Patient's satisfaction with facial appearance and psycho-social wellness after orthognathic surgery among Hong Kong Chinese using the FACE-Q. J Craniomaxillofac Surg 2020; 48 (12) 1106-1111
  • 6 Tani M, Giansante I, Martinelli KB, Aiello MLS, Freitas JOG. Postoperative quality of life for aesthetic rhinoplasty. Rev Bras Cir Plást 2017; 32 (01) 9-16 . Available from: http://www.rbcp.org.br/details/1808/qualidade-de-vida-no-pos-operatorio-de-rinoplastia-estetica
  • 7 Tournieux TT, Aguiar LFS, Almeida MWR, Prado LFAM, Radwanski HN, Pitanguy I. Estudo prospectivo da avaliação da qualidade de vida e aspectos psicossociais em cirurgia plástica estética. Rev Bras Cir Plást 2009; 24 (03) 357-361

Endereço para correspondência

Melissa Nicole Montano Rojas
Serviços Integrados de Cirurgia Plástica, Hospital Ipiranga
Avenida Nazaré 28, Ipiranga, São Paulo, 04262-000, SP
Brasil   

Publication History

Received: 18 March 2024

Accepted: 24 March 2025

Article published online:
20 June 2025

© 2025. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

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Bibliographical Record
Melissa Montano Rojas, Sidney Mamoru Keira, José Octavio Gonçalves de Freitas. Impacto do tratamento na qualidade de vida: Reconstrução de defeitos na face após ressecção tumoral de pele. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) – Brazilian Journal of Plastic Surgery 2025; 40: s00451809395.
DOI: 10.1055/s-0045-1809395
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